Jornal NH

09.nov.2018

Alceu Feijó

De um nome comum nas colônias alemãs, o Frederico aqui em Novo Hamburgo já sofreu destaque político e, quem sabe, comercial e industrial, como Frederico o Grande. Mas, na arte, a maior glória é nossa.

Nossa aqui de Hamburgo Velho, com a Galeria Scheffel, cuja história conta sua origem, foi declinada pelo próprio Scheffel, num maravilhoso livro publicado pouco antes de sua partida. Porém, ficou ali em Hamburgo Velho, num prédio que foi escola, hospital…

Até sua estrutura indicava a destruição total ou a audácia do artista que não tinha dinheiro, mas talento, resultando naquela preciosidade que comemorou 40 anos.

Então, este início é para terminar dizendo que, como o Frederico Scheffel é uma figura internacional, Hamburgo Velho é o berço desta notoriedade. Em nenhum outro lugar do mundo existe um talento com a universalidade do nosso “coloninho”.

Existe a afirmativa:” Quem quis fazer tudo sozinho, terminou sozinho sem ter feito nada”. Scheffel sempre procurou parceria para desenvolver os seus enormes quadros e suas pequenas experiências, sempre buscando a parceria indispensável para suas determinações. 

O esforço dispendido por uma parceria inigualável, para construir um prédio novo para abrigar centenas de obras inigualáveis e inéditas. Contando com autoridades locais, como os prefeitos Alceu Mossmann e Miguel Schmitz, o apoio logístico e financeiro do Cláudio Strassburger e Nestor Fips Schneider, que viabilizaram e conquistaram o apoio da Presidência da época para as obras vindas da Itália não pagarem impostos.

Na comemoração dos 40 anos da Galeria Scheffel, o espaço maior da Galeria ficou tomado por personalidades locais e porto-alegrenses, como o Sr.Rolf, sua irmã Lia, que era tesoureira anônima. E, naturalmente o faz tudo Ângelo, que não se tem como medir sua atuação de tesouro tão valioso. Parabéns a todos os presentes.